Inocência de criança

Muitas foram as brincadeiras que tivemos em crianças. Algumas já nem nos lembramos, devida à falta de piada e de interesse.
Outras talvez mais engraçadas e aliciantes, aquelas que eram as brincadeiras proibidas, como o bate-pé e outras onde misturavam rapazes e raparigas. Brincadeiras essas onde realçava o contacto, o toque.
Agora, um pouco mais velhinhos, sentimos saudades desses tempos em que, para além do “proibido” e sem maldade, era persistente o sentido de procura e de conhecimento da sensação desse mesmo contacto, desse mesmo toque.
O arrepio na espinha surge, quando já não somos as supostas “crianças” e através de um simples toque nos sentimos como elas. Nos sentimos como se estivéssemos naquela fila de raparigas e o rapaz à nossa frente nos quisesse roubar um beijo. O corpo pára. O estômago encolhe. E o calor sentido a partir do pescoço é cada vez mais intenso. Mas já não somos crianças!
Segundo zUm
8 Comments:
é bem verdade o que dizes!
acho eu! não sei. será? :)
Então e isso era onde? Debaixo das escadas do pavilhão suponho...:p
Kita
Então eu apareço como anónima?! Estas modernices.. não explicam..
Será que vai aparecer bem agora?
WWWWEEEEEEEEEEE!!! KITA!!! Gaija boa. Muitos beijinhos
Segundo zUm
Por acaso nunca estive muito interessado em que o rapaz à minha frente na fila me beijasse ;-).
Agora o coraçanito fazer o chamado «skip a beat», acontece-me de vez em quando... e é booooooooooooooooooom.
Percebo perfeitamente o que sentiu.
Ainda há dias me aconteceu algo do género, quando vi uma pessoa que não conhecia de lado nenhum mas que só a visão daquela alegria me fez sentir tão bem...
Se quiser, dê um pulinho a aqui.
Aquela sensação de estômago a encolher e ansiedade ainda sinto quase sempre... o que eu controlo é o impulso. Beijos.
Ass.: D.S.
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