Para sempre
Fado das Duvidas
Se já não lembras como foi
Se já esqueceste o meu Amor
O amor que te dei e que tirei
Não queria lamentar depois
Mas uma coisa é certa eu sei
Não tive nunca amor maior
E ainda vivo o que te dei
Ainda sei quanto te amei
Ainda desejo o teu amor
Não tenho esperança de te ver
Não sei amor onde andarás
Pergunto a todo o que te vê
E nunca sei como é que estás
Agora diz-me o que farei
Com a lembrança deste amor
Diz-me tu, que eu nunca sei
Se voltarei ou não para ti
Se ainda quero o que sonhei
Madredeus "Faluas do Tejo" Janeiro de 2005
No último concerto, no CCB, esta foi uma delas, lembraste?
by Primeiro Zum
Se já não lembras como foi
Se já esqueceste o meu Amor
O amor que te dei e que tirei
Não queria lamentar depois
Mas uma coisa é certa eu sei
Não tive nunca amor maior
E ainda vivo o que te dei
Ainda sei quanto te amei
Ainda desejo o teu amor
Não tenho esperança de te ver
Não sei amor onde andarás
Pergunto a todo o que te vê
E nunca sei como é que estás
Agora diz-me o que farei
Com a lembrança deste amor
Diz-me tu, que eu nunca sei
Se voltarei ou não para ti
Se ainda quero o que sonhei
Madredeus "Faluas do Tejo" Janeiro de 2005
No último concerto, no CCB, esta foi uma delas, lembraste?
by Primeiro Zum
posted by Triologia do Zum zUm zuM at terça-feira, março 01, 2005
3 Comments:
Eu lembro-me bem. Muitíssimo bem, aliás.
Lembro-me que ainda te lembras da lembrança do amor.
Lembro-me que ainda te lembras do desejo, da paixão, do arrepio no estômago. Lembro-me da hipótese de eu passar uma noite no teu carro.
Lembro-me da magia espalhada naquela sala.
Lembro-me de ouvir uma outra música de mão dada a ti, sentindo cada balada, cada frase, cada batida!
Lembro-me de pensar “Será isto bom?! Será mau?! Não quero que voltes a sofrer, mas é claro que te quero ver feliz!”
Ainda hoje, não sei ao certo o que pensar sobre tantas coisas. Tudo me parece estar a fazer confusão.
Sinto como se estivesse na “boca” de uma bifurcação e não saber se virar para a esquerda ou para a direita. Ou se, pura e simplesmente, viro costas e volto para traz à procura de uma outra cortada que, de certo, não me apercebi que existisse.
Mas, sempre me ensinaram que devemos agarrar o touro pelos cornos! Por isso, por muito que possa doer uma ou mais cornadas, enfrenta o dito touro. Porque das duas uma: ou ele te derruba e ficas paralisada no tempo e no espaço, apenas ouvindo os outros dizer que foi uma boa pega, pena foi teres sido derrubada. (Sais da arena e vamos tomar um copo para esquecer.) Ou então, tu consegues agarrar o touro pelos cornos, ganhas a luta e podes triunfar de alegria. (Sais da arena e vais tomar um copo com o touro ;) eu irei mais tarde :D)
Agora, se isto é uma ilusão, miragem ou whatever… não sei. Mesmo que o seja, vale a pena acreditar nela. Temos que acreditar em alguma coisa na vida. É sinal que temos objectivos. E mais, o que pode ser ilusão para uns, para outros pode ser a imagem mais nítida que alguma vez viram.
Se Eva nunca tivesse provado a maçã, nunca teria a certeza que esta era venenosa. Provavelmente, continuaria a mostrar as maminhas ao Adão sempre na dúvida se a maçã continha, de facto, veneno.
Partindo deste princípio, neste preciso momento, eu sou a cobra. Quero que comas a maçã. Se fores envenenada lembra-te do que te lembraste naquela sala. E sobretudo, no fim de tanto escrever tanta coisa que eu nem sei, lembra-te que gosto muito de ti!
by Segundo zUm
Podemos sempre passar à frente a parte do Touro e ir mesmo beber esse copo?
see you later...
By Primeiro Zum
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