FIRENZE
É engraçado avaliar os nossos comportamentos quando regressamos de viagem… se pensar bem, nem sequer sentia saudades de Portugal, nem sequer das pessoas! Mas, ai a Saudade, esse sentir tão portuga! E, talvez tenha sido ela a conduzir-me gastronomicamente no regresso! Entranhar o sentimento português passa muitas das vezes por comer alarvemente.
Esta viagem foi, sem duvida, um passeio para a alma, alimentado pela serenidade do tempo que se sentia a cada momento. Momentos, esses, irrepetíveis, e por isso, mesmo ganharam a dimensão de perenidade.
Transportar o meu espírito e corpo para uma parte do mapa-mundo renova a minha essência, deixo as minhas máscaras em casa, lá bem guardadas num qualquer baú de memorias, esquecidas da realidade que se pretende longínqua… Essa evasão é sempre solitária, raramente perceptível por quem quer que seja. Como se por instantes o resto é apenas uma imensidão de negro, nada mais existe, só eu e aquele ar novo que se respira, aquele pulsar que se pretende sentir, que se entranha…
E, no final, resta-nos a tranquilidade, a serenidade de um sopro que nos beija… esse cheiro a que regressamos sempre que fechamos os olhos e escutamos os sorrisos da nossa alma.
By Primeiro Zum
3 Comments:
Tugas, sempre em grande!
Saudações!
Epahhh, tou para te telefonar desde que te piraste daki... Tenho mesmo que te ligar!!!
Beijos
Segundo zUm
P.S. Beijos para o sopro
voltar a casa sabe sempre bem!
;)
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