Confesso...

O ser humano é um animal cheio de pequenas particularidades, cheio de pequenos nadas…

Eu confesso… sou uma agarrada… a certos objectos da minha vida… que sem eles deixaria de fazer o sentido que tenho hoje, se é que a vida faz algum sentido, se é que eu faço algum…duvido tanto e tantas vezes!!!

Sim, são esses objectos que nos marcam e que marcam a nossa diferença, em relação a tudo e aos outros! Aos demais que nunca são de menos…

Se pensar bem chego a não sair de casa se não encontrar os meus óculos de sol, pelo menos até os encontrar, só com a máscara da ilusão se enfrenta o dia… ou a noite! É multi-funções, sem dúvida, os meus óculos de sol, a “bandolet” preferida para domar cabelos rebeldes! Chego mesmo a ir à óptica para os apertar com esse intuito… o de “bandolet”!

E, confesso, sou agarrada aos meus óculos de sol!

Mas, há, ainda, objectos relativamente aos quais, se nutre um afecto quase de família… pertence-nos, são nossos, e, os usamos nos momentos especiais, como talismã, como se com eles tudo na vida pudesse acontecer, tudo, esse TUDO, é uma possibilidade, e não apenas uma miragem, porque sabemos que invariavelmente significam algo que muito bem não se consegue explicar…

Durante a época de exames de faculdade tinha sempre de levar comigo uma caneta que me era oferecida… mesmo que não escrevesse, mesmo que fosse a caneta mais pirosa, ou mais humilde, ela teria de estar lá…

Ultimamente, encontrei um desses objectos que, em cada momento especial, em cada momento que pode marcar, em cada momento que pode mudar, eu uso esse meu “objecto”. Porque sei que com ele tudo pode acontecer, tudo de BOM acontece!

E, confesso, uma vez mais, é uma das coisinhas mais pirosas do meu guarda vestidos… mas, como é pouco visível, o risco é sempre controlado!

Mas acompanha-me!

By Primeiro Zum