Mais vale tarde que nunca! Já o dizia a avozinha…

Aqui vai a postada atrasada sobre o último fim-de-semana da Triologia.
Peço desculpa pela demora, mas tenho a minha agenda muito ocupada (woman of business).

Já o dizia o Primeiro Zum, “andar por aí com a Triologia é uma aventura”.
Começo a pensar que todos os fins-de-semana guardam sempre uma pequena estória para contar.

Tendo este dia e meio como destino a cidade de Beja, a velocidade de caracol era algo proibido. E no sentido de descoberta, eu e o Primeiro Zum, saímos da Capital à procura dos terrenos alentejanos. De um bom chaparro e dum bom gajo para nos coçar as costas…

Após um almoço nada apetitoso, lá fomos nós à nossa vidinha começando, claro está, pela “vuelta de los locos” (como diriam os nosso vizinhos)... Só então rodas a caminho.

Primeira paragem: Évora. Bela paragem diga-se de passagem. Nada melhor do que sentar na esplanada do Diana Bar, na Praça do Giraldo, e assistir a uma grande dose de umas valentes cócegas na imaginação: Capoeira! Porquê?! Mulheres, só de imaginar aqueles moços, com uns pernões BONS e uns rabiosques melhores ainda, a ceder a qualquer mandato meu… ui, nem quero pensar…

Se por lá passarem, não se esqueçam de pedir um queque de noz. Pode parecer algo muito banal, mas não é, acreditem. Por outro lado, nunca peçam um bolo de arroz, porque correm o risco de recebem o bolo…quanto ao arroz (ou aquele açúcar que normalmente está por cima do bolo) já não se pode dizer o mesmo.

De novo na estrada… Já perto da Vidigueira e como, pelo que consta por ai, é normal ver um beija-flor por aquelas bandas, este fim-de-semana já não fazia sentido se o dito não aparecesse. O problema é que desta vez o pássaro andava louco. O pássaro, que anteriormente apelava ao sentido carinhoso de cada um tornou-se agora um pássaro assassino. O gajo andava contra a mão. Não sabe o código da estrada?!

E assim chegámos à Vidigueira. Terra gira. Bonita. Interessante. Talvez um dia com mais calma possa dizer mais. Para vossa curiosidade, ou talvez não, é na Vidigueira que existem umas piscinas aquecidas por uns caroços de azeitonas. Como é que isso é possível?! Não sei! Mas se o Primeiro Zum diz que existe é porque existe!

Para satisfação do Terceiro zuM, depois de Circo De Feras dos grandiosos Xutos, de umas tentativas frustradas da musica OFICIAL da Triologia e de muito cansaço misturado com um odor “agradabilíssimo”, o carro parou finalmente em Beja e por lá ficou até Domingo.

É sempre engraçado ver as diferenças de sociedade dentro do mesmo país. Basta apenas andar uns quilómetros para cima, para baixo ou para os lados. O andar, o estar, o ser. Tudo parece diferente.

Recomenda-se Adega XXV de Abril para uma valente jantarada (pena foi não se conseguir arranjar lugar para três beldades como nós). Adega tipicamente alentejana. Dá gosto só olhar. Como segunda oportunidade A Esquina. Restaurante aparentemente normal, mas com grandes petiscos. Para um boa refeição: todas as entradas que se tem direito + Scretus de Porco Preto acompanhado por um bom vinho da região. E como sobremesa sopa de rainha. No fim, não fiquem admirados se não se conseguirem mexer durante um bom pedaço de tempo.

Para remoer o jantar, só mesmo a pretendida visita à Ovibeja. Sem comentários em relação aos Funfunfualkjshdhasuf (ou seja lá como se chamarem). Para quem não sabe, Funfunfualkjshdhasuf é uma banda de música (dizem eles), que se apresenta de forma algo estranha e sem piada, cantam qualquer coisa que não se percebe, deitam-se no palco em pleno concerto e ainda ficam admirados por existir pessoas inteligentes (Triologia) que dão de pino.

Mas para não dizerem que eu sou mazinha, deixo aqui o meu mais caloroso agradecimento aos Funfunfualkjshdhasuf, pois graças à vossa EXCELENTE actuação percebi o quanto canto bem no banho e, se vocês não fossem MESMO BONS a Triologia não se tinha pirado e não se tinha divertido com o material dos militares (gostaram desta expressão?!). Ui ka bom!


No dia seguinte, acordei com o Primeiro Zum a tentar fugir de casa, alegando ter dormido mal e desconfortavelmente. Agora pergunto eu: como é que dormindo no meio (isto é, entre mim e o Terceiro zuM) se dorme mal e desconfortavelmente??! Por acaso não conheces o ditado que diz “No meio está a virtude!”??!

Bom, continuando…

A hora de sair de Beja estava a chegar. Porém, agradecendo desde já à D. Idália, ainda tivemos tempo de conhecer a Pousada de Beja – 4 cafés, 2 águas e 10€ é tudo quanto se precisa. Lisboa chamava por mim, assim como Coimbra chamava pelo Primeiro Zum. Como tal, as despedidas tiveram que aparecer e dar o seu ar de melancolia ao dia.

Deste fim-de-semana:
--> sobre o Terceiro zuM tenho a dizer “ESTAMOS A SER PERSEGUIDAS!”
--> sobre o Primeiro Zum tenho a dizer “OS CAROÇOS DAS AZEITONAS AQUECEM PISCINAS"

--> sobre o Segundo zUm … não vou escrever sobre a minha pessoa :p


Bom, com isto é já 2h da manhã. Talvez por isso já não consiga pensar muito bem. Se existir algum erro ortográfico, de sintaxe ou semântica… logo se vê.

Muitos beijos

Segundo zUm

P.S. – Se o Primeiro Zum sempre saio de casa?! Sim! Não o conhecem? Não sabem como é teimoso?