segunda-feira, abril 25, 2005

Liberdade para... o que quiserem!




Livre

Não há machado que corte
A raiz ao pensamento:

Não há morte para o vento,
Não há morte.

Se ao morrer o coração
Morresse a luz que lhe é querida,

Sem razão seria a vida,
Sem razão.

Nada apaga a luz que vive
Num amor, num pensamento,

Porque é livre como o vento
Porque é livre.

Fernando Lopes Graça
(1906-1994)


by Segundo zUm