sábado, setembro 30, 2006

Desejos...



"Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos."

de ANDRÉ LUIZ("Sinal Verde", cap. 24, edição CEC)

Segundo zUm

quarta-feira, setembro 06, 2006

Vou ter contigo...

Estou a olhar para esta paleta branca e só me apetece sorrir… e cada vez que penso nisso e em ti ainda mais me apetece rir. Não de ti, não de mim, nem sequer de nós. Mas sim e tão somente dos sentimentos. Aqueles que há tantos anos tive por ti. O tempo tem mesmo destas coisas fantásticas… refina as memorias do passado.

Penso que talvez nem sequer pertenças ao passado… talvez até sejas parte do meu presente.

Tenho saudades tuas… imensas mesmo. Do teu sorriso, mas principalmente do teu humor diabólico, arrasava qualquer um, e a mim também.

Tenho saudades também dele, desse humor… dessa partículas soltas de inteligência.

Como mudei… desde a ultima vez… Tanto, cresci tanto! Provavelmente tu também… o que terás mudado? Deves certamente estar mais rezinga e impertinente…

Tenho saudades de ver sapatos contigo… as famosas sandálias de 500 € de madeira!!! Que tanto nos horrorizaram…

Continuo a rir e a ter saudades, sobretudo das nossas conversas, das nossas implicações.

Tenho saudades da tua protecção tantas vezes paternalista… sempre quiseste que não me magoasse com nada, nem permitias que alguém o fizesse.

Penso, será que tivemos de ganhar asas, para aprender a voar?

Tenho saudades tuas… mas vou tratar disso!
By Primeiro Zum

segunda-feira, setembro 04, 2006

O tempo da mentira...

Às vezes questiono-me porque perdem as pessoas tanto tempo? Perdem tempo com elas próprias e fazem os outros perder tempo.

O sol brilha, os dias estão quentes, a alegria e a felicidade sentem-se no ar e o que mais importa é perder tempo.

Perdem tempo com merdas que não importa a ninguém nem sequer ao menino Jesus. Perdem tempo com mentiras, com histórias inventadas, com vidas ilusórias, com sentimentos inexistentes. Porquê? Para quê? O que será que ganham com essa perda de tempo? Vivem felizes? Sentem-se realizados?

Onde mora a honestidade e a sinceridade? Digo isto a nível pessoal. Será que sentem que estão a ser honestos e sinceros com eles próprios? Será que a sinceridade está na mentira? Será que a mentira está na honestidade? Ou será que só eles, é que não percebem que estão a perder o seu próprio tempo?

A vida corre tão rápido como um Alfa. Temos que estar atentos às paragens, porque em qualquer altura o comboio passa, não nos apanha e ainda nos consegue derrubar com a velocidade a que passa.

A todos os que perdem tempo com estas merdas, deixem-se de tretas, vivam a vida, sejam sinceros e honestos convosco próprios, porque provavelmente o comboio já passou pela vossa paragem e não vos quis apanhar.

Um beijo.

(escrito por uma mas assinado por todas!!!)

By Primeiro Zum

sexta-feira, setembro 01, 2006

Viver “platonizado”

Em pleno estado de graça com a minha própria pessoa, dou por mim a pensar naquilo que na realidade me faz sentir viva. Criar e viver as minhas histórias inventadas faz-me reviver o passado. Quase como um bilhete de avião directo à minha infância. Destino esse onde não há preocupações nem arrelias. O único objectivo é chegar à cama completamente cansada e pronta para passar umas valentes horas a dormir descansadamente.

Estimular a minha cabeça, já quase adormecida, com a tua presença nessas histórias, é o mesmo que tomar um analgésico em dias de enxaquecas. Tu és a medicação mais eficiente de se tomar em qualquer parte do mundo, em qualquer situação, em qualquer companhia. És o mais doce remédio que alguma vez já provei.

… Quer dizer… não sei… eu nunca te provei! Mas, é aqui que se percebe a potência de medicação que tu és! Mesmo sem ser inserido consegue fazer efeito.

Mais uma vez a escrever sobre ti! Parece que já vi isto em algum lado.

Esta minha paragem faz-me aperceber que para além do meu “actor fetiche” és também a minha musa inspiradora.

Tudo o que é platónico tem sempre o seu estado de estupidez e obscuridade. Quando damos conta estamos a ser atacados pelo monstro da patetice, onde um sorriso, um abraço, um olhar, um toque, uma única palavra faz despoletar uma esperança inexistente. O mais engraçado é que gostamos de viver essa mesma ilusão. Imploramos por essa vivência. De tal forma que nos deixamos ser atacados pelo dito monstro que nunca avisa quando está para chegar. Quando damos conta, não só já chegou como, já se instalou naquele canto mais refundido do nosso coração frágil e carente.

Em tempo de férias, passeia-se por varias localidades, cidades, países, mas nada comparada com este roteiro mágico sem destino nem estadia marcada. Esta viagem demorada, tendo como ponto de partida o S. Luís e o ponto de chegada um destino desconhecido e sonhador, é sem margem para dúvidas, a mais engraçada que alguma vez já fiz. Alias, que ando a fazer.

Recebo de braços abertos, cabeça erguida e pés bem amarrados ao chão, um futuro brilhante e sorridente, contando, claro está, com a tua presença.

Um beijo